Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436147

RESUMO

Introdução: doenças Cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo. Apesar da redução da incidência e mortalidade por DCV no século XX, os valores permanecem elevados no século XXI. No Brasil, há lacuna de estudos populacionais que estimaram as taxas padronizadas de mortalidade por doenças cardiovasculares em adultos jovens.Objetivo: avaliar a tendência da mortalidade por doenças cardiovasculares em adultos jovens, segundo sexo, faixa etária e regiões do Brasil.Método: estudo de séries temporais com uso de dados secundários oficiais dos Sistemas de Informações sobre Mortalidade (SIM). Foram consideradas todas as mortes por doenças cardiovasculares (I00-I-99) em adultos jovens faixa etária 20-49 anos, residentes no Brasil, no período de 01 de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2017. Os dados foram extraídos do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Foi utilizado o modelo de regressão Prais-Winsten e calculada a Variação Percentual Anual (VPA). Todas as análises foram realizadas no software STATA 14.0.Resultados: durante período 2008-2017, foram identificadas 294.232 mortes (8,7%) por doença cardiovascular em adultos jovens com idade entre 20-49 anos. Identificou-se a redução da mortalidade por DCV em todas as regiões do Brasil, exceto nos indivíduos de 20-24 anos, residentes na região Nordeste, a qual apresentou aumento (VPA: 2,45%) (p<0,05) 2013-2017. A maior variação da tendência de mortalidade ocorreu na região Sul (VPA: -25,2%). Enquanto a menor variação de tendência da mortalidade ocorreu na região Nordeste (VPA: -8,8%). O declínio anual foi menor no segundo quinquênio (2013-2017) em comparação ao primeiro (2008-2012). Além disso, o declínio foi mais acentuado entre as mulheres (VPA: -2,51%) (p<0,05) 2008-2012 e em adultos jovens com idade entre 40-44 anos (VPA: -2,91%) (p<0,05) 2008-2012. Ademais, a tendência de mortalidade por DCV se estabilizou a partir de 2013 no sexo masculino (p>0,05).Conclusão: os resultados demonstram tendência decrescente da mortalidade por Doença Cardiovascular em adultos jovens no Brasil, entre 2008-2017. Conclui-se que existe desigualdade na tendência de mortalidade por DCV segundo sexo, faixa etária e regiões do Brasil.


Introduction: cardiovascular diseases are the leading causes of death in the world. Despite the reduction in CVD incidence and mortality in the 20th century, the values remain high in the 21st century. In Brazil, there is a gap in population studies that estimated standardized mortality rates from cardiovascular diseases in young adults.Objective: to assess the trend in mortality from cardiovascular diseases in young adults, according to sex, age group and regions of Brazil.Methods: ecological time series study using official secondary data from Mortality Information Systems (SIM). All deaths from cardiovascular diseases (I00-I-99) in young adults aged 20-49 years, residing in Brazil, in the period from January 1, 2008 to December 31, 2017, were considered. Data were extracted from the Department of Informatics of the SUS (DATASUS). The Prais-Winsten regression model was used and the Annual Percentage Variation (APV) was calculated. All analyzes were performed in STATA 14.0 software.Results: during the period 2008-2017, 294,232 deaths (8.7%) from cardiovascular disease were identified in young adults aged 20-49 years. A reduction in CVD mortality was identified in all regions of Brazil, except for individuals aged 20-24 years, residing in the Northeast region, which showed an increase (APC: 2.45%) (p<0.05) 2013 -2017. The greatest variation in the mortality trend occurred in the South region (APC: -25.2%). While the smallest change in mortality trend occurred in the Northeast region (APC: -8.8%). The annual decline was smaller in the second quinquennium (2013-2017) compared to the first (2008-2012). Furthermore, the decline was more pronounced among women (APC: -2.51%) (p<0.05) 2008-2012 and in young adults aged 40-44 years (APC: -2.91%) (p<0.05) 2008-2012. Furthermore, the trend in CVD mortality stabilized from 2013 onwards in males (p>0.05).Conclusion: the results demonstrate a decreasing trend in mortality from Cardiovascular Disease in young adults in Brazil, between 2008-2017. It is concluded that there is inequality in the trend of mortality from CVD according to sex, age group and regions of Brazil.

2.
J. Hum. Growth Dev. (Impr.) ; 30(3): 344-354, Sept.-Dec. 2020. ilus
Artigo em Inglês | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1134674

RESUMO

INTRODUCTION: CoV infections can potentially cause from a simple cold to a severe respiratory syndrome, such as the Severe Acute Respiratory Syndrome and the Middle East Respiratory Syndrome (MERS-CoV). The COVID-19 created a new reality for global healthcare modelsOBJETIVE: To evaluate trends in case-fatality rates of COVID-19 in the WorldMETHODS: We conducted a population-based time-series study using public and official data of cases and deaths from COVID-19 in Argentina, Australia, Brazil, Chile, China, Colombia, France, Germany, India, Iran, Italy, Japan, Mexico, Morocco, New Zealand, Nigeria, Peru, Saudi Arabia, South Africa, South Korea, Spain, Switzerland, United Kingdom, United States and Russian, between December, 2019 and August, 2020. Data were based on reports from European Centre for Disease Prevention and Control. COVID-19 was defined by the International Classification of Diseases, 10th revision (U07.1). A Prais-Winsten regression model was performed and the Daily Percentage Change (DPC) calculated determine rates as increasing, decreasing or flatRESULTS: During the study period, trends in case-fatality rates in the world were flat (DPC = 0.3; CI 95% [-0.2: 0.7]; p = 0.225). In Africa, Morocco had decreasing trends (DPC = -1.1; CI 95% [-1.5: -0.7]; p < 0.001), whereas it were increasing in South Africa (p < 0.05) and flat in Nigeria (p > 0.05). In the Americas, Argentina showed a decreasing trend in case-fatality rates (DPC = -0.6; CI 95% [-1.1: -0.2]; p = 0.005), the U.S. had flat trends (p > 0.05) and all other American countries had increasing trends (p < 0.05). In Asia, Iran had decreasing trends (DPC = -1.5; CI 95% [-2.6 : -0.2]; p = 0.019); China and Saudi Arabia showed increasing trends (p < 0.05), while in India, Japan and South Korea they were flat (p > 0.05). European countries had mostly increasing trends (p < 0.05): Germany, Italy, Spain, the UK and Russia; France and Switzerland had flat trends (p > 0.05). Finally, in Oceania, trends in case-fatality rates were flat in Australia (p > 0.05) and increasing in New Zealand (p < 0.05CONCLUSION: Trends in case-fatality rates of COVID-19 in the World were flat between December, 31 and August, 31. Argentina, Iran and Morocco were the only countries with decreasing trends. On the other hand, South Africa, Brazil, Canada, Chile, Colombia, Mexico, Peru, China, Saudi Arabia, Germany, Spain, United Kingdom, Russian and New Zealand had increasing trends in case-fatality rate. All the other countries analyzed had flat trends. Based on case-fatality rate data, our study supports that COVID-19 pandemic is still in progress worldwide


INTRODUÇÃO: As infecções por CoV podem causar desde um simples resfriado até uma síndrome respiratória grave, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV). O COVID-19 impôs uma nova realidade em termos de modelos globais de saúdeOBJETIVO: Avaliar as tendências das taxas de letalidade do COVID-19 no mundoMÉTODO: Estudo de séries temporais de base populacional usando dados públicos e oficiais de casos e mortes por COVID-19 na Argentina, Austrália, Brasil, Chile, China, Colômbia, França, Alemanha, Índia, Irã, Itália, Japão, México, Marrocos, Nova Zelândia, Nigéria, Peru, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos (EUA) e Rússia, entre 31 dezembro de 2019 e 31 agosto de 2020. Os dados foram baseados nos relatórios do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças. COVID-19 foi definido pela Classificação Internacional de Doenças, 10ª revisão (U07.1). Para análise estatística, foi realizado o modelo de regressão de Prais-Winsten, a partir do qual foi possível calcular a variação percentual de mudança diária (DPC) das taxas, classificadas como crescentes, decrescentes ou estacionáriasRESULTADOS: Durante o período do estudo, as taxas de letalidade no mundo permaneceram estacionárias (DPC = 0,3; IC 95% [-0,2: 0,7]; p = 0,225). Na África, Marrocos teve tendência decrescente (DPC = -1,1; IC 95% [-1,5: -0,7]; p <0,001), enquanto na África do Sul houve tendência crescente (p < 0,05) e estacionária na Nigéria (p > 0,05). Em relação às Américas, a Argentina revelou tendência decrescente nas taxas de letalidade (DPC = -0,6; IC 95% [-1,1: -0,2]; p = 0,005), os EUA demonstraram tendência estacionária (p > 0,05) e todos os outros países americanos demonstraram tendências crescentes (p < 0,05). Na Ásia, o Irã apresentou tendência decrescente (DPC = -1,5; IC 95% [-2,6: -0,2]; p = 0,019); China e Arábia Saudita apresentaram tendências crescentes (p <0,05), enquanto Índia, Japão e Coreia do Sul mantiveram tendência estacionária (p > 0,05). A maioria dos países europeus apresentaram tendências crescentes (p <0,05): Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e Rússia; França e Suíça demonstraram tendências estacionárias (p > 0,05). Por fim, na Oceania, a tendência nas taxas de letalidade na Austrália foi estacionária (p > 0,05) e aumentou na Nova Zelândia (p < 0,05CONCLUSÃO: A tendência nas taxas de letalidade por COVID-19 no mundo permaneceu estacionária entre 31 de dezembro de 2019 e 31 de agosto de 2020. Argentina, Irã e Marrocos foram os únicos países com tendências decrescentes. Por outro lado, África do Sul, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, México, Peru, China, Arábia Saudita, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Rússia e Nova Zelândia apresentaram tendências crescentes de letalidade. Todos os outros países analisados demonstraram tendências estacionárias. De acordo com dados de letalidade, nosso estudo confirma que a pandemia de COVID-19 ainda está em fase de progressão em todo o mundo


Assuntos
Epidemiologia , COVID-19 , COVID-19/mortalidade , Peru , Argentina , Arábia Saudita , Austrália , África do Sul , Espanha , Suíça , Estados Unidos , Brasil , Chile , China , Federação Russa , Colômbia , República da Coreia , França , Alemanha , Reino Unido , Índia , Irã (Geográfico) , Itália , Japão , México , Marrocos , Nova Zelândia , Nigéria
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...